A vida a que fujo,
obstinadamente,
ei-la nos teus olhos,
insistente.
O corpo que ignoro,
indiferente,
ei-lo no teu desejo,
sarça mordente.
É tempo de tentação.
Salve-nos a serpente.
Belo Horizonte, fevereiro, 1974.
QUEIROZ, Maria José de.
Para que serve um arco-íris? Belo Horizonte: Imprensa, 1974. p. 68.
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